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Solteiros pedem ajuda da IA até para saber como dar um fora, diz estudo

Usuários de IA não relataram impacto positivo na vida amorosa (foto: Tom Krach/Unsplash)

Resumo

Pesquisa revela que 26% dos solteiros americanos usam IA para melhorar sua vida amorosa, com aumento de 333% em relação a 2024.

Geração Z se destaca, com quase metade dos membros utilizando IA, principalmente para criar perfis e dar início a conversas.

A pesquisa, conduzida pelo Instituto Kinsey e Match, mostra tanto adesão crescente quanto resistência ao uso da IA nos relacionamentos.

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos aponta que 26% dos solteiros já usaram inteligência artificial para melhorar sua vida amorosa — um crescimento de 333% em relação a 2024. A adoção dessas ferramentas é ainda maior entre a chamada Geração Z, entre 18 e 27 anos, com quase metade do grupo relatando a ajuda da tecnologia.

Segundo o levantamento, as pessoas estão recorrendo à IA para criar perfis, mandar mensagens, saber o que dizer no primeiro encontro e até mesmo encerrar relacionamentos. Mesmo assim, a maioria dos que usam estas ferramentas não perceberam benefícios.

Geração Z é mais adepta da IA para ajudar em encontros (foto: Alexander Sinn/Unsplash)

Os dados constam no estudo “Singles in America” (“solteiros na América”, em tradução livre), realizado pelo Instituto Kinsey da Universidade de Indiana e pela empresa Match, dona de Tinder, OkCupid e outros apps de encontros. Foram entrevistadas cerca de 5 mil pessoas solteiras nos EUA, com idades entre 18 e 98 anos.

IA para criar perfil e até para dar um fora

Entre todos os participantes, 10,9% disseram ter usado IA para ajudar a escrever seu perfil, enquanto 5,2% recorreram a ferramentas do tipo para alterar imagens e fotos.

No que diz respeito à comunicação, 9,9% pediram ajuda a essas ferramentas como o ChatGPT para escrever a primeira mensagem, e 8,4% fizeram isso durante toda a conversa. O uso de IA vai além das telas e dos apps, com 8,7% dos entrevistados pedindo ajuda para a IA sobre o que dizer no primeiro encontro.

E mesmo quando as coisas não dão certo, a tecnologia marca presença: 7% já recorreram a um robô para encontrar maneiras de recusar um convite para um segundo encontro ou para terminar um relacionamento de maneira diplomática.

Mesmo assim, os resultados parecem não ter sido satisfatórios. O estudo questionou se o uso de IA tornou os encontros mais eficientes, mais fáceis, menos intimidadores e mais divertidos, mas as respostas positivas para cada uma das perguntas não passaram de 30% dos que usaram as ferramentas.

Solteiros querem mais

Os números indicam que o uso de IA cresceu, e a pesquisa revela que há interesse por mais. Cerca de 40% dos participantes demonstraram vontade de usar a inteligência artificial para encontrar pessoas mais compatíveis, ajudar a criar seu perfil e sugerir assuntos para conversar durante os encontros. Já o número de respostas positivas para ajuda em mensagens foi um pouco menor, entre 31% e 36%.

Por outro lado, este mesmo uso é visto como negativo por muitos participantes, com 36% considerando inaceitável usar IA para ajudar em todas as mensagens, e 23% dizendo que encerrariam a conversa se soubessem que a primeira mensagem foi escrita por uma máquina.

Com informações do Mashable, do Match Group e do Instituto Kinsey
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