Ambiente KDE Plasma no Linux (imagem: reprodução/KDE)
“Exilados do Windows 10”. É essa expressão, em tradução livre, que o grupo responsável pelo KDE usa para designar os usuários que têm PCs que não podem ser migrados para o Windows 11. Em vez de jogar esse computador fora, o grupo sugere dar sobrevida a ele. Como? Com uma distribuição Linux.
Já existe uma campanha que incentiva a troca do Windows 10 pelo Linux. Agora, a turma do KDE reforça essa movimento com uma campanha própria. A proposta é não só a de recomendar o uso de uma distribuição Linux, como também a de promover uma que inclua o ambiente de desktop KDE Plasma.
Mas é provável que os desenvolvedores do KDE não se importem se o usuário optar por outro ambiente. O importante é partir para o Linux. Pelo menos é o que podemos presumir das declarações feitas pelo grupo na página dos “Exilados do Windows 10”.
Por ali, o grupo afirma que a Microsoft quer transformar o seu PC com Windows 10 em “lixo”, por exemplo. Um trecho da nota diz:
Pode parecer que ele [seu PC] continuará funcionando depois dessa data por algum tempo, mas, quando a Microsoft acabar com o suporte ao Windows 10, seu computador estará oficialmente obsoleto, mesmo estando em perfeito estado.
A data em questão é 14 de outubro de 2025. Depois desse dia, o Windows 10 não receberá mais atualizações funcionais ou de segurança (exceto em caso de contratação de suporte estendido). Isso significa que, com o passar do tempo, máquinas que continuarem com o Windows 10 estarão sujeitas a mais vulnerabilidades.
Nessas circunstâncias, o ideal seria migrar para o Windows 11. O problema é que essa versão não suporta computadores antigos — em linhas gerais, aqueles fabricados ou montados antes de 2017.
A Microsoft sugeriu vender ou reciclar (o que, na prática, significa descartar) PCs antigos com o Windows 10. Mas o pessoal do KDE ressalta que usar Linux é a melhor saída, de preferência, junto com o ambiente Plasma.
Em e-mail sobre fim do Windows 10, Microsoft sugere reciclar PC antigo (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)
E o que o KDE Plasma oferece?
Na página da companha, os mantenedores do projeto mencionam vários benefícios do KDE Plasma, como:
o Plasma é de uso fácil;
o Plasma se adapta a você (pode ser personalizado facilmente e até ficar parecido com o Windows);
o Plasma não tem custo para o usuário e é um projeto de código-fonte aberto.
Interface do KDE Plasma (imagem: reprodução/KDE)
Para quem quiser experimentar, entre as distribuições Linux que contam com versões com KDE Plasma estão: OpenSUSE, Fedora, Ubuntu (Kubuntu), Manjaro e, notavelmente, KDE Neon.
Quem pensa em testar uma alternativa ao Windows, independentemente do ambiente de desktop disponível, o Tecnoblog preparou uma lista de distribuições Linux populares.
Não aposente seu PC: KDE quer que você troque o Windows 10 pelo Linux
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